Quem acompanha “BBB”, certamente vai lembrar da bailarina
Karla, a pernambucana da quinta edição do reality. Considerado por muitos como
a melhor de todas as edições, o programa revelou o trio inseparável Jean, Grazi
e Pink, que venceu o grande duelo com o grupo dos “Inacreditáveis”, composto
por Rogério, Alan, Giuliano, P.A., Aline, Natália, Tathy Rio e morena aí acima.
Karla tinha apenas 21 anos quando decidiu se inscrever no
programa para buscar seus objetivos. “Nunca quis seguir carreira artística”,
diz ela, que chegou a apresentar por um ano um programa de variedades numa TV
local da sua cidade. Oito anos depois, ela, que voltou à vida agitada em Boa
Viagem, em Recife, vive uma nova fase: há dois meses, Karla deu à luz Carolina,
sua primeira filha, fruto do seu casamento de dois anos com o médico Natanael.
Sexta colocada na atração, Karla deixou o Rio de Janeiro
seis meses após ser eliminada do programa. A carreira de modelo e bailarina,
exercida desde os seus 15 anos, deu lugar aos estudos na faculdade de
Publicidade e Propaganda. Formada, partiu em busca do sonho: “Minha intenção
era comprar por R$ 1 real e vender por R$ 2”, revela ela, que investiu todo o
cachê do ensaio nu na “Sexy” no salão de beleza que montou junto com a mãe.
Karla também é dona de três óticas na cidade e já se prepara para inaugurar
mais uma filial. “Deu para melhorar de vida”, conclui.
Hoje, com 29 anos (e os cabelos lisos), a pernambucana
avalia sua passagem pelo “BBB5” como prematura. “Entrei focada no prêmio, mas
não tive malícia. Era muito nova e inocente”, diz ela, contando que teve a
oportunidade de mudar sua trajetória no reality. “O Boninho me chamou para
voltar, mas eu não quis. Não consigo repetir as mesmas coisas que eu fiz. O que
deu, deu, bola pra frente. Quero experiências novas”.
Karla diz que mantém a amizade com os companheiros do seu
grupo até hoje. “Nos falamos direto pelo Facebook”, conta. Dos embates com
Grazi Massafera e sua conterrânea Pink, ela não guarda nenhuma mágoa: “Elas
foram falsas no programa. Deveria ter jogado como elas”, dispara. “Eu vejo a
Grazi como uma pessoa que teve muita sorte. Muito mais sorte do que talento. A
empresária dela apostou no talento que nem ela mesma sabia que tinha. Nem ela
imaginou que chegaria onde chegou”.
Fonte: Extra
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