A Defensoria Pública da Bahia (DPE-BA)
divulgou na terça-feira (20) que no dia 11
de fevereiro, fez um pedido à Justiça de
interdição parcial do Presídio Ariston
Cardoso, em Ilhéus, no sul da Bahia. O
órgão que alega falta de estrutura e
superlotação na unidade já havia denunciado
os problemas à Justiça.
O pedido ainda vai ser analisado pelo juiz da
vara da fazenda pública de Ilhéus. Conforme
a defensoria, no mês de dezembro de 2017
houve um desabamento na unidade que
deixou dois presos feridos.
O órgão informou que há três anos acompanha
os problemas estruturais da unidade e já
havia pedido a interdição do local em 2014.
Entretanto, apenas onze celas, que estão
mais comprometidas com buracos nas paredes
e ferrugens nas grades, já estão interditadas.
Além de problemas estruturais e descumprimento
dos padrões de segurança contra incêndio,
a defensoria pública apontou superlotação
no presídio que possui 250 detentos, mas
com capacidade para 180 pessoas. Oitenta
presos estão na parte que foi pedida a interdição
e o local tem 60 celas.
Fonte: G1
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